O Museu Histórico “Paulo Setúbal”, equipamento de Cultura da Prefeitura de Tatuí, promoveu, nesta quarta-feira (21/08), uma noite de autógrafos, com o lançamento do livro “O Arqueiro Dourado – As Crônicas dos Halos Folclóricos”, do escritor e advogado Renato J. Mello, publicado pela editora Viseu.
O evento contou com a presença do diretor do Departamento de Cultura e gestor do Museu Histórico “Paulo Setúbal”, Rogério Vianna, do técnico de preservação e restauração do Museu, Thony Guedes, dos agentes culturais Maria Augusta Barbará e Rogério Miranda, além de profissionais da imprensa local, e amigos e familiares do escritor Renato J. Mello.
Na ocasião, Rogério Vianna parabenizou Renato e comentou acerca da data de lançamento do livro, que foi estabelecida por meio de uma parceria entre o Museu e o escritor, com o objetivo de valorizar o Dia do Folclore, celebrado nesta quinta-feira (22/08). Isso porque a obra literária é composta de uma narrativa que apresenta figuras folclóricas.
Já o escritor Renato J. Mello disse que a coragem de realizar o lançamento oficial de sua primeira obra surgiu devido ao estímulo da atual gestão no que diz respeito ao fomento da cultura. Em seu discurso, ele agradeceu o incentivo da prefeita Maria José Vieira de Camargo, do secretário municipal de Esporte, Cultura, Turismo, Lazer e Juventude, Cassiano Sinisgalli, e, também, a toda equipe gestora do Museu, pelo apoio na divulgação de seu livro.
Após o pronunciamento de Renato, todas as pessoas presentes puderam apreciar a apresentação do coral “Amici Cantori”, sob a regência de Marcos Baldini. O evento foi aberto a toda a população e os interessados puderam adquirir um exemplar autografado pelo autor do livro.
Enredo – O livro, do gênero aventura e fantasia, retrata que após constantes catástrofes assolarem o planeta Terra, modificando a geografia continental, surgiram os folclores, que passaram a conviver com os humanos sobreviventes e os feiticeiros, divididos entre os do bem (magos) e os do mal (bruxos). O modo de vida era semelhante ao que um dia fora conhecido como período medieval, embora certo conhecimento tecnológico estivesse presente na sociedade em prol da sustentabilidade.
A Mãe Natureza, fenômeno que protegia o equilíbrio terrestre, criou, a partir dos folclores e sob a influência da lua, os Halos Folclóricos que, de tempos em tempos, reacendiam-se a fim de impedir ameaças iminentes ao planeta.
No segundo reacender desses halos, décadas depois de sua primeira aparição na Terra, é que Hugo Dhuí Luz, aprendiz na Liga dos Guardiões, descobre, por meio de seu mentor, Mestre Tarsila, que deverá partir para outro reino (Fartura), onde terá a missão de, a cada lua cheia, encontrar tais halos e mantê-los em segurança, até que cada ser destinado pela Mãe Natureza se apresente como seu guardião e se una a seu respectivo halo.
Em sua missão, Hugo se deparará com sacis e o temível Boitatá, além de bruxas interessadas em se apoderar dos halos. Conhecerá Lara, uma jovem inocente acusada de matar o próprio pai, e que possui um dom, relacionado aos folclores, que muito lhe será útil em sua aventura. Encontrará o Arco e Flecha de Ouro em meio a um torneio pela mão da princesa de Fartura, enquanto investigará o sumiço das Adagas de Esmeralda (ambos, Halos Folclóricos), presenciando, do reacender do halo dourado, o efeito causado sobre a lua. Terá que protegê-lo da ganância de homens e sacis, contando com a ajuda de seu fiel companheiro Renus e dos sobrinhos de Baronesa Alethéa, que o acolhe nesse desconhecido reino.
Por fim, desbravará a Floresta das Araras e o Pântano do Fogo-Fátuo, passando por uma tribo indígena, em busca do verdadeiro guardião a ser reconhecido pelo folclore que o protege, tendo o desafio de controlar sua expectativa de se tornar tal eleito, conhecido outrora como “O Arqueiro Dourado”.
Sobre o autor – Renato J. Mello é tatuiano, nascido em 1983, casado e pai de dois meninos. Formado em Direito, advogou por 7 anos e, atualmente, é servidor público. Sua infância e adolescência foram regadas pelo contato com a natureza.
Nas férias e aos fins de semana, seguia da zona urbana ao mundo rural, desfrutando de banhos em cachoeiras e trotes no lombo de cavalo. Seus dedos eram recheados de terra, devido ao plantio de árvores.
Tais experiências o inspiram em suas narrativas. A leitura sempre o acompanhou, transitando por diferentes estilos literários, incentivando-o a tal ponto em sua imaginação que a escrita se tornou uma necessidade prazerosa a fluir.
é autor da obra “O Arqueiro Dourado – As Crônicas dos Halos Folclóricos”, lançado pela editora Viseu.