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Combate à Dengue

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Informações sobre o Combate e Prevenção à Dengue
Fique por Dentro!

A dengue é uma doença infecciosa viral que faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses. Ela representa um grande problema de saúde pública não apenas no Brasil, mas também em vários países da América Latina. É transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti.

Sim. O vírus da dengue possui quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 e não apresentam diferenças clínicas. Nem todos os subtipos circulam ao mesmo tempo. Nos últimos anos, os sorotipos 1 e 2 foram os mais prevalentes. Em alguns estados, há a circulação do sorotipo 4 e, após 15 anos, o sorotipo 3 começa a ser detectado.

Duas das principais diferenças envolvendo os dois mosquitos são a coloração e o tamanho: enquanto o pernilongo comum (Culex) é marrom e mede entre 3 e 4 mm, o mosquito da dengue (Aedes aegypti) é preto com listras brancas e é maior, medindo entre 5 e 7 mm. Outro detalhe também pode ajudar a diferenciá-los: o pernilongo comum costuma ser mais barulhento e voar mais devagar, já o mosquito da dengue é mais silencioso e ágil.

Veja mais detalhes no Infográfico abaixo.

Sim. O vírus da dengue é transmitido somente pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. A fêmea suga o sangue com o objetivo de amadurecimento dos ovos.

O mosquito se adaptou ao ambiente urbano e se reproduz principalmente em depósitos de água limpa e parada. Apesar disso, o mosquito evoluiu e adquiriu capacidade de proliferação em água com matéria orgânica. Seus ovos são depositados nas paredes de recipientes como garrafas, bandejas de ar-condicionado, calhas entupidas, vasos de plantas, pneus e até de piscinas não utilizadas.

Os ovos são escuros e muito pequenos – do tamanho de um grão de areia – e conseguem resistir a um ambiente seco por cerca de um ano. No período de chuvas, os ovos eclodem e surgem as larvas, que evoluem para pupa e depois para a forma de mosquito adulto, em um processo que demora entre sete e dez dias. A partir de então, as fêmeas saem e picam os humanos.

Não necessariamente. A fêmea do mosquito Aedes aegypti tem que estar contaminada pela dengue para transmitir a doença. Isso pode acontecer após ela picar um humano contaminado e, se ela já estiver infectada quando puser seus ovos, há a possibilidade de as larvas nascerem com o vírus (um processo chamado de transmissão vertical).

Nem sempre a pessoa contaminada com dengue desenvolverá sintomas – ela pode ser totalmente assintomática ou apresentar um quadro leve, que passa praticamente sem perceber. Mas, em geral, após a picada do mosquito infectado, o indivíduo poderá desenvolver sintomas em um intervalo de três a 15 dias. Mas normalmente os sintomas surgem após cinco ou seis dias da picada.

Todo indivíduo que apresente os sinais e sintomas sugestivos da doença deve procurar atendimento médico para avaliação de risco. Os principais sinais e sintomas são:

Se a pessoa apresentar febre alta repentina (entre 39º e 40º C) acompanhada de pelo menos dois desses sintomas abaixo, ela deve procurar um serviço de saúde:

  • Dor de cabeça intensa;
  • Dor atrás dos olhos;
  • Dor nas articulações ou nos músculos;
  • Prostração.

Se após o declínio da febre (entre o terceiro e o sétimo dia após o início da doença), outros sinais continuarem presentes, é preciso buscar novamente o serviço de saúde porque eles podem indicar a evolução para uma forma grave da doença e a piora do quadro:

  • Dor abdominal intensa e contínua;
  • Náusea e vômitos persistentes;
  • Manchas vermelhas pelo corpo (hemorragias);
  • Acúmulo de líquido nas cavidades corporais;
  • Sangramento de mucosas;
  • Letargia e irritabilidade.

 


 

Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) atendem as pessoas com suspeitas de Dengue, realizam notificações, coleta de exames e todas as ações necessárias, conforme protocolo do Ministério da Saúde. Portanto, quem apresentar febre, acompanhada de, pelo menos, dois sintomas como náuseas, vômitos, manchas avermelhadas pelo corpo, dor nas articulações, dor de cabeça ou dor no fundo do olho, deve procurar a UBS mais próxima de sua residência de segunda a sexta-feira. Aos fins de semana, é necessário procurar a UPA.

Não existe um medicamento específico para o vírus da dengue – o tratamento é baseado principalmente na reposição de líquidos e no controle de sintomas. Em geral, como a maioria dos casos é leve, a recuperação completa acontece em torno de dez dias.

A recomendação dos médicos é que a pessoa com dengue tome os seguintes cuidados:

  • Repouso enquanto durar a febre;
  • Ingestão de líquidos;
  • Uso de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre;
  • Para o controle da dor e da febre, não utilizar AAS (ácido acetilsalicílico) e anti-inflamatórios não hormonais (como diclofenaco, ibuprofeno etc.) a fim de minimizar o risco de sangramentos;
  • Retorno ao serviço de saúde em caso de piora dos sintomas ou quando o médico orientar que o paciente deve retornar para reavaliação.

A dengue é uma doença viral transmitida por mosquitos que pode causar sintomas graves e até mesmo complicações fatais em casos mais graves. Durante a dengue, é necessário evitar certos medicamentos que podem aumentar o risco de complicações.

Por isso, é importante buscar orientação médica para receber o tratamento seguro. A automedicação é perigosa, pode mascarar os sintomas reais da doença, dificultando o diagnóstico correto, além de poder agravar o quadro.

A doença pode se manifestar de duas formas: dengue clássica e dengue hemorrágica, esta última caracterizada por sangramento e diminuição da contagem de plaquetas, inspira ainda mais cuidado.

Anti-inflamatórios não hormonais, como diclofenaco e ibuprofeno, não são indicados, além do ácido acetilsalicílico, pois eles podem favorecer os sangramentos. Caso já utilize esses medicamentos, consulte seu médico.

Veja mais detalhes na lista a seguir:

Anti-inflamatórios Não Esteroides (AINEs)

Medicamentos como ibuprofeno, aspirina e naproxeno podem aumentar o risco de sangramento durante a dengue e piorar os sintomas de hemorragia, especialmente em casos de dengue hemorrágica. É importante evitar esses medicamentos e optar por analgésicos seguros, como paracetamol, para aliviar a febre e a dor.

Medicamentos que contêm ácido acetilsalicílico

O ácido acetilsalicílico, encontrado em medicamentos como aspirina e alguns remédios para resfriado e gripe, também pode aumentar o risco de sangramento e complicações durante a dengue.

Evite o uso desses medicamentos e verifique os rótulos dos produtos para garantir que não contenham ácido acetilsalicílico.

Corticosteroides

Embora os médicos possam prescrever corticosteroides em alguns casos graves de dengue para reduzir a inflamação, o uso desses remédios não deve ser rotineiro, pois pode suprimir o sistema imunológico e interferir na resposta do corpo ao vírus.

O uso de corticosteroides deve ser cuidadosamente avaliado por um médico e reservado para casos específicos.

Medicamentos para reduzir a coagulação sanguínea

Deve-se evitar anticoagulantes e medicamentos para afinar o sangue, como a varfarina, devido ao risco de sangramento.

Esses medicamentos podem aumentar o risco de hemorragia interna e complicações graves em pacientes com dengue.

Outros medicamentos potencialmente perigosos

Além dos medicamentos mencionados acima, é importante evitar o uso de qualquer medicamento que possa aumentar o risco de sangramento ou interferir na função hepática durante a dengue.

Sempre consulte um médico antes de iniciar qualquer tratamento durante a doença e siga suas recomendações cuidadosamente.

A dengue é uma doença sazonal – costuma acontecer nos períodos mais quentes e chuvosos (especialmente entre os meses de outubro e maio). No entanto, aspectos como a urbanização, o crescimento desordenado da população, o saneamento básico deficitário e os fatores climáticos mantêm as condições favoráveis para a presença do vetor e da doença o ano inteiro.

Sim. Como existem quatro sorotipos da doença, uma pessoa pode se contaminar até quatro vezes ao longo da vida – cada vez por um dos sorotipos. A recuperação da infecção por um sorotipo proporciona a imunidade vitalícia apenas contra ele.

Sim. A pessoa só garante a imunidade permanente contra o sorotipo pelo qual foi contaminada. Ao ser picada e contaminada novamente por qualquer um dos outros sorotipos da dengue, aumenta-se o risco de desenvolver a forma mais grave da dengue.

Uma das principais formas de prevenir a transmissão da dengue é o controle do mosquito vetor da doença – evite deixar água parada em recipientes, pneus, vasos, calhas. Estima-se que 80% dos criadouros do mosquito estão dentro das casas. O controle do mosquito vetor acontece por meio de ações dos órgãos públicos, com campanhas de orientação e visitas dos agentes de saúde às casas em busca de criadouros e por meio das ações pessoais.

É importante entender que adotar medidas de controle ao vetor é essencial para reduzir a transmissão do vírus.

Existem dois tipos de produtos usados para repelir o mosquito da dengue: os repelentes para aplicação na pele e aqueles para uso no ambiente. Não existem repelentes de uso oral, como comprimidos e vitaminas, com uma indicação aprovada para repelir o mosquito.

Os repelentes para uso na pele são enquadrados na categoria “cosméticos” e devem obrigatoriamente estar registrados na Anvisa, que é a agência reguladora brasileira. Segundo a Anvisa, todos os ativos repelentes de insetos que já tiveram aprovação podem ser usados em crianças, mas é importante seguir as orientações do rótulo e ficar atento às possíveis restrições de uso.

Por exemplo, o uso de produtos repelentes de insetos que contenham o ingrediente DEET não é permitido em crianças menores de 2 anos. Já em crianças de 2 a 12 anos de idade, o uso de DEET é permitido desde que a sua concentração não seja superior a 10%, restrita a apenas três aplicações diárias, evitando-se o uso prolongado.

No caso do uso de produtos para o ambiente, como inseticidas e repelentes de tomada, são indicados para matar e afastar mosquitos adultos, respectivamente. Mas a Anvisa faz um alerta importante: os repelentes em aparelhos elétricos ou espirais não devem ser utilizados em locais com pouca ventilação nem na presença de pessoas com asma ou alergias respiratórias.

De acordo com a Anvisa, os inseticidas chamados “naturais”, à base de citronela, andiroba e óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia. Ou seja, as velas, os odorizantes de ambientes e os incensos que indicam propriedades repelentes de insetos não estão aprovados pela agência para esse fim.

Sim. Embora o mosquito normalmente voe a uma altura de até cerca de 1,50 m, ele pode subir pelos elevadores e se estabelecer na casa das pessoas que vivem em apartamentos, caso ele encontre algum local com água parada.

As medidas caseiras recomendadas de prevenção são: manter ralos desobstruídos e limpos e, caso apresentem água parada, eles devem ser tampados (as caixas-d’água também devem ter tampadas). Não deixar qualquer tipo de recipiente com água acumulada, como vasos de plantas, garrafas e copos. Olhar as calhas e as lajes para que não tenham água acumulada. Usar telas mosquiteiros nas janelas e portas também auxilia no controle.

Outro dado importante é ficar atento à visita dos Agentes de Controle de Endemias, que vistoriam as casas em busca de focos de água parada. Estima-se que 80% dos criadouros do mosquito estão dentro das casas.

Mitos sobre a Dengue

Animais de estimação não pegam dengue e nem as outras doenças que o Aedes aegypti transmite (como a Chikungunya e a Zika), mesmo que o pet seja picado.

Porém, isso não significa que você deve se descuidar com mosquitos perto dos pets, pois outros seres parecidos com o transmissor da dengue a olho nu podem deixar os animais doentes.

A limpeza dos locais que podem acumular água também é fundamental para o mosquito não colocar os ovos. Então, não basta apenas secar os reservatórios.

Tomar vitaminas, comer bastante alho, cebola ou usar perfume não afastará o mosquito. Nenhuma dessas alternativas é eficaz e algumas podem até prejudicar a sua saúde.

É possível ser picado pelo mosquito da dengue e não desenvolver a doença ou apresentar os sintomas. Isso ocorre em 20 a 50% dos casos. Mesmo assim, sempre busque um médico para tirar a dúvida.

Esse é outro dos mitos sobre a dengue e um dos mais perigosos! Isso porque, pensando assim, pessoas apenas se preocupam com a água limpa parada, deixando para lá a água suja de borra de café, por exemplo.

Setor de Combate à Dengue

Av. Cônego João Clímaco, 140, Centro, Tatuí
(Veja no mapa…)

Telefone para contato: (15) 3305.8855

Infográfico - Pernilongo x mosquito da dengue
Relação de Agentes de Controle de Endemias
ServidoresMatrículaAdmissão
1CAIO AUGUSTO SPAVIERI MOTTA1121409/05/2022
2CLODOALDO ANUNCIATO1121509/05/2022
3DANILO MARTINS DE ALMEIDA1120309/05/2022
4DIEGO ARMANDO ARAGÃO FÉLIX1120709/05/2022
5GISLAINE CRISTINA DE BARROS ROSA ANTUNES1120609/05/2022
6GLAUCIA APARECIDA DE QUEIROZ1082904/01/2021
8JAMILE DAIANE SARUBO NASCIMENTO1121309/05/2022
11JULIO OTAVIO SERI POPTS1083004/01/2021
12KAREN CRISTINA DINIZ FONSECA1082704/01/2021
13LUAN HENRIQUE ANUNCIATO1121209/05/2022
14LUÍZ GUILHERME VAZ1120809/05/2022
16MARIA ANDRESSA DOS SANTOS MIRANDA1125608/06/2022
19
PRISCILA ELOISA DE SANTANA CAVALCANTI11227622/08/2022
20RUAN CAVALCANTI BARBOSA1120509/05/2022
21SANDRA CRISTINA DE MORAES1121109/05/2022
22SILVANA MACHADO DA ROCHA1121009/05/2022
23
VALCIR RODRIGUES DOS REIS11227522/08/2022
24
CATIA REGINA DOS SANTOS LINS1171501/06/2023
25
DAMARIS DE OLIVEIRA CAMARGO DA SILVA1180316/10/2023
26
PRISCILA COLOMAR1180416/10/2023
27
VIKTÓRIA BRACIOLI1180216/10/2023
28TALITA CAVALCANTI CAMARGO FERNANDES1186105/02/2024

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