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MUSEU DA IMAGEM E DO SOM – MIS TATUÍ “JORNALISTA RENATO FERREIRA DE CAMARGO” INAUGURA SUA EXPOGRAFIA NA PRÓXIMA QUINTA-FEIRA (7/11)

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A partir de 8 de novembro, o MIS abrirá ao público, inicialmente, as sextas-feiras e sábados, das 9h às 12h e das 13h às 17h, para permitir uma adaptação gradual e oferecer uma experiência aprimorada aos visitantes.

Às 19h da próxima quinta-feira (7/11), toda a população está convidada para participar da inauguração da expografia do Museu da Imagem e do Som – MIS Tatuí “Jornalista Renato Ferreira de Camargo”, equipamento cultural da Prefeitura de Tatuí. O evento deve contar com a presença de autoridades municipais, artistas e personalidades tatuianas.

A expografia do MIS destaca elementos históricos e culturais marcantes da cidade e da região, promovendo um diálogo entre o passado e o presente. Entre os principais módulos de exposição, estão:

I- Histórico da edificação externa: apresentação da história da edificação do Matadouro e sua transformação em museu, sob o tema “De Matadouro a Museu, representando os significados de uma edificação”;

II- Recepção: o acesso a exposição se faz por uma cortina de teatro, sendo que, na primeira sala, é prestada uma homenagem aos memorialistas da cidade, por meio de um audiovisual;

III- Painel “Entre o ancestral e o contemporâneo”: um mosaico de palavras e imagens que demonstra as origens culturais europeias, africanas e indígenas refletidas na cultura local;

IV- Linha do tempo do Conservatório de Tatuí: painel cronológico da história do Conservatório, desde sua fundação até os dias atuais, unificado com a cultura nacional;

V- Módulo temático central: dividido em três eixos, sendo: a) “Diálogos entre o cururu, hip-hop e fandango”; b) “Bailes e baladas”; e c) “Festas e músicas nas praças e ruas”.

VI- Sala “A era das comunicações em massa”: destaque para o teatro, as telenovelas, o rádio e a televisão, com homenagens para figuras locais como Vera Holtz, Maurício Loureiro Gama e Toninho Del Fiol, incluindo o módulo “A rádio de Tatuí”;

VII- Espaço “A alma do instrumento”: bancada interativa sobre a luteria, destacando a produção musical em Tatuí, conhecida como a Capital da Música;

VIII- Sala “Produção fonográfica”: apresenta o que é a produção fonográfica e sua importância por meio de um jogo interativo, onde o visitante pode mixar o trecho de uma música e, ao final, descobrir o quanto acertou, sendo o resultado possível de ser enviado por e-mail como lembrança da visita realizada.

Este projeto de instalação do MIS é de autoria da Arquiprom, com colaboração do arquiteto Igor Tofolo, sendo desenvolvido com diretrizes museológicas pela especialista Cecília Machado. A iniciativa é complementada pela participação ativa de um Comitê Consultivo, criado em 2022 e composto por representantes da sociedade civil e do poder público, que colaboraram na construção de uma narrativa cultural significativa para Tatuí.

O desenvolvimento do Museu foi viabilizado por meio de patrocínios de empresas como COOP – Cooperativa de Consumo, Fadel Transportes e Logística Ltda, Sorocaba Refrescos e Redecard Itaú, além de doação da Família Setúbal. A administração do MIS será compartilhada com a gestão do Museu Histórico “Paulo Setúbal”, garantindo o aparelhamento do museu, que conta com equipe técnica para operacionalização dos dois equipamentos culturais; e que, atualmente, é o Polo 5 do SISEM-SP (Sistema Estadual de Museus), compreendendo 41 unidades museais de 89 cidades.

A partir do dia 8/11 (sexta-feira), o MIS abrirá ao público em formato de “soft opening”, funcionando inicialmente as sextas-feiras e sábados, das 9h às 12h e das 13h às 17h, para permitir uma adaptação gradual e oferecer uma experiência aprimorada aos visitantes.

A Secretaria de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer informa que após a expografia, o Complexo Cultural terá mais duas etapas para funcionamento integral: a montagem do anexo onde funcionará o Setor Educativo e a expografia do Memorial do Rugby 1928 “Dr. Gualter Nunes”.

O Museu da Imagem e do Som – MIS Tatuí “Jornalista Renato Ferreira de Camargo” está situado na Avenida Domingos Bassi, s/nº, Jd. Junqueira, esquina com a Av. João Batista Correia Campos (Marginal do Manduca).

TRAJETÓRIA DO MIS TATUÍ

A trajetória de instalação do Museu da Imagem e do Som – MIS Tatuí é um objetivo antigo dos tatuianos, um esforço municipal que teve início na década de 1990 e que está em processo de instalação desde o ano de 2018, sendo marcado por uma série de etapas de planejamento, captação de recursos e desenvolvimento de projetos até chegar à entrega da instalação da expografia.

Segundo o jornal “O Progresso de Tatuí”, na década de 1990, Renato Ferreira de Camargo e o também “tatuianíssimo” Erasmo Peixoto foram os grandes defensores da instalação de um MIS na cidade. Sobre isso, publicaram diversos artigos no periódico, no qual mantinham colunas semanais. E é exatamente neste ponto que um MIS contribui profundamente não só com a possibilidade de se instruir as pessoas sobre sua história, mas, acima disto, por estimular a própria autoestima da população, levando-a a entender que é única e, por este aspecto, ainda mais especial quando toma consciência da importância de preservar e valorizar sua identidade ancestral – descreve o editorial do referido jornal, publicado em 13 de abril de 2024.

No ano de 2016, em audiência pública realizada pelo Conselho Municipal de Cultura para a criação do primeiro Plano Municipal de Cultura (Lei Municipal nº 5.002, de 16 de maio de 2016), no artigo 8º, item IV, foi acrescido no Plano a “criação e instalação do Museu da Imagem e do Som”, um pedido civil de Pedro Henrique de Campos.

Em 2017, quando a Prefeitura de Tatuí fez a reconstrução da ponte do Jardim Junqueira, foi localizado, por um grupo de trabalho, um espaço que, ao ser realizada uma pesquisa histórica, abrigou o primeiro Matadouro Municipal. A prefeita Maria José Vieira de Camargo imediatamente sentiu a necessidade de um restauro e de uma revitalização neste prédio histórico, já que lá havia portas de folha de madeira fixa, uma série de ganchos chumbados na parede – usados para pendurar peças de carne bovina – e tijolos com características e dimensões únicas.

Desta forma, foi traçado um planejamento para que este imóvel, de grande valor histórico, fosse sede do Museu da Imagem e do Som – MIS Tatuí. O processo de restauro do antigo Matadouro, assinado pela arquiteta Veridiana Pettinelli, começou do mesmo modo que uma demolição: de cima para baixo. Por isso, a equipe trabalhou, em um primeiro momento, no telhado, repondo o madeiramento que apodreceu, aplicando cupinicida, trocando ripamentos e telhas. A meta foi deixar o telhado totalmente seguro para, depois, descascar as paredes, revelando o material original.

Dia 21 de agosto de 2018, na sessão da Câmara Municipal de Tatuí, os vereadores aprovaram, em 1º turno, o projeto de lei de autoria do Executivo criando o Museu da Imagem e do Som – MIS Tatuí. E, em 5 de setembro de 2018, o MIS Tatuí foi formalmente criado pela Lei Municipal nº 5.286, sancionada pela prefeita. Esse foi um marco importante, pois a legislação estabeleceu o museu como um equipamento cultural oficial e detalhou a sua proposta de valor como um acervo dedicado à preservação e à promoção da imagem e do som em Tatuí.

Após esta etapa, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, tendo Tatuí recebido o título de Município de Interesse Turístico (MIT), apresentou o projeto de finalização do restauro, da criação de uma sala multiuso e de banheiros para a ampliação do espaço, ao Conselho Municipal de Turismo, para que os recursos oriundos do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos (DADETUR) fossem aplicados nessa obra. Com isso, resultou o Convênio nº 341/2019, celebrado em 18/12/2019, 1ª Fase do MIS, no valor de R$ 373.874,11.

Em 10 de dezembro de 2019, a Comissão Geral do Patrimônio deliberou sobre a aprovação do projeto de criação do Museu da Imagem e do Som – MIS Tatuí.

No ano seguinte, dia 6 de julho de 2020, a prefeita assinou a ordem de serviço para o início das obras e adequações junto ao antigo prédio do Matadouro Municipal. Participaram deste ato o então secretário municipal de Esporte, Cultura, Turismo, Lazer e Juventude, Cassiano Sinisgalli; o gestor municipal de Convênios e Contratos, Aleksander Chaves dos Santos; e os representantes da empresa responsável pela execução da obra, Santenge Construções e Serviços, Pedro Batista Rosa e José Waldir Nunes.

Em 2021 foi aprovado pelo Conselho Municipal de Turismo (COMTUR) o projeto para a execução da 2ª Fase das obras do MIS, que resultou no Convênio nº 283/2021, valor do Estado R$ 361.108,44.

O COMTUR – que desempenha um papel importante na análise e aprovação de projetos que utilizam recursos destinados ao fomento do turismo local – contribuiu de forma significativa para a criação do MIS. Em 27 de agosto de 2019, na 2ª Reunião Extraordinária do biênio, sob a presidência de Wagner Eduardo Graziano, os conselheiros aprovaram a utilização de R$ 373.874,11 do Fundo de Melhoria dos Municípios Turísticos do Estado de São Paulo para a primeira etapa das obras, permitindo a assinatura do Convênio nº 341/2019. Posteriormente, em 1º de junho de 2021, sob a presidência de César Augusto de Araújo, o COMTUR aprovou a destinação de mais R$ 361.108,44 para a segunda etapa das obras, consolidando o Convênio nº 283/2021. Esses investimentos representam um marco na preservação da memória local e no fortalecimento do turismo em Tatuí.

Incentivados pela prefeita Maria José, o secretário de Esporte, Cultura, Turismo, Lazer e Juventude, na época, Cassiano Sinisgalli, e o gestor do Departamento Municipal de Cultura e do Museu “Paulo Setúbal”, Rogério Vianna, procuraram a empresa Arquiprom para que pudesse, como fez no Museu “Paulo Setúbal”, criar um projeto expográfico para o MIS.

Com a criação do MIS formalizada, teve início um processo de captação de recursos, o que incluiu buscar apoio junto à Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet, do Ministério da Cultura. A Arquiprom, empresa especializada em museografia, foi então contratada para desenvolver o projeto museológico e expográfico, e o Comitê Consultivo, com representantes da sociedade civil e do poder público, foi formado para participar do processo de decisão e apoiar a direção do projeto.

Entre 2021 e 2022, a etapa expográfica – que compõe a montagem de todo o acervo material do interior do museu -, foi executada por meio da Lei Rouanet e patrocinada pelas empresas Sorocaba Refrescos, COOP – Cooperativa de Consumo e Fadel Transportes e Logística Ltda. O projeto expográfico é de autoria da Arquiprom, com colaboração do arquiteto Igor Tofolo. Em paralelo, o projeto de Comunicação e Identidade Visual foi criado por Rita Sepulveda de Faria e Pedro Brucz, adicionando uma identidade gráfica única ao projeto.

A Lei Municipal n° 5.750, de 16 de dezembro de 2022, de autoria do vereador João Éder Alves Miguel, dispõe sobre a denominação de Jornalista Renato Ferreira de Camargo para o Museu da Imagem e do Som – MIS Tatuí. E a instalação do Comitê Consultivo para deliberação da elaboração da expografia do MIS reúne representantes da sociedade civil e do poder público, com membros das seguintes instituições e setores: Centro de Artes e Esportes Unificados – CEU das Artes; Conservatório de Tatuí; Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Tatuí; Conselho Municipal de Políticas Culturais; Conselho Municipal de Turismo; Fadel Transportes; FATEC Tatuí; jornal “O Progresso de Tatuí”; Museu Histórico “Paulo Setúbal”; Produtora Machado; Secretaria da Educação; Secretaria de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer; e personalidades tatuianas.

Em 4 de abril de 2023, o Comitê Consultivo aprovou os últimos detalhes dos projetos museológico e expográfico, permitindo que a fase final da instalação ocorresse. No mesmo dia, o projeto foi devidamente entregue ao prefeito Miguel Lopes Cardoso Júnior. Também foram organizadas as primeiras reuniões com as equipes de operação do MIS e do Museu “Paulo Setúbal” para garantir que a gestão compartilhada das instituições culturais funcionasse de maneira eficiente. Em agosto, a Redecar Itaú, valorizando o projeto histórico e de memória da cidade de Paulo Setúbal, torna-se um dos patrocinadores do projeto expográfico.

Nos anos de 2023 e 2024, o diretor de Convênios da Prefeitura de Tatuí, Nicolas Hasegawa, finalizou as obras de restauro e reforma do MIS. E, no dia 5 de abril de 2024, ocorreu a entrega das obras do Complexo Cultural de Tatuí – que abrange o Museu da Imagem e do Som – MIS Tatuí “Jornalista Renato Ferreira de Camargo” e o Memorial do Rugby 1928 “Dr. Gualter Nunes” -, com a presença do secretário de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo, Roberto de Lucena; do prefeito Miguel Lopes Cardoso Júnior; do secretário de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer, Douglas Dalmatti Alves Lima; de outras autoridades e da população. Os recursos dessas obras foram provenientes do Governo do Estado, sendo: para a criação do MIS, o valor total de R$ 734.982,55, concluída em duas etapas; e para o Memorial do Rugby 1928, carro histórico que pertenceu ao médico sanitarista Dr. Gualter Nunes, o investimento de R$ 615.073,96. Essa conquista é resultado do trabalho árduo de muitas pessoas que dedicaram seu tempo e esforço para o desenvolvimento das três fases deste Complexo Cultural que teve início ao ser aprovado pelo COMTUR, que conquistou a importância turística para o empreendimento.

Em junho de 2024 foi captado 100% do total aprovado pela Lei Rouanet para a implementação da expografia do MIS, permitindo a formatação de um cronograma para o ato de inauguração do Museu. A etapa de instalação do MIS foi amplamente apresentada pelo Órgão Municipal de Cultura aos seguintes Conselhos que tiveram representantes no Comitê Consultivo de construção da expografia: Conselho Municipal de Políticas Culturais (https://bit.ly/4gY6iM6); Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico de Tatuí (https://bit.ly/47VBuaK); e Conselho Municipal de Turismo de Tatuí (https://bit.ly/3TXaL7W).

No dia 9 de agosto de 2024, a edificação do MIS recebe a exposição temporária “70 artistas celebrando os 70 anos do Conservatório de Tatuí”, de Binho Vieira, abrindo as portas do local e sendo a única exposição temporária antes da etapa de finalização do projeto expográfico.

Finalmente, o MIS Tatuí será entregue ao público no dia 7 de novembro de 2024, com uma cerimônia de inauguração que marca a abertura de sua expografia. No dia seguinte, 8 de novembro, o museu começará a operar em formato “soft opening”, funcionando as sextas-feiras e sábados para um atendimento inicial mais gradual e ajustável às necessidades do público.

Essa trajetória reflete um compromisso contínuo de Tatuí com a preservação e a valorização de seu patrimônio cultural, transformando o MIS em um espaço que honra a memória audiovisual da cidade e promove a educação e o acesso à cultura para todas as gerações.

SOBRE O PATRONO DO MIS TATUÍ

Renato Ferreira de Camargo, nascido em Tatuí no dia 29 de novembro de 1938, foi um ilustre membro da comunidade local. Era filho do ferroviário Francisco Rozendo de Camargo e da confeiteira Georgina Ferreira de Camargo, e irmão de Roberto, Ruth e Rachel. Viúvo, foi casado com a professora Eunice Pereira de Camargo, que faleceu em 17 de junho de 2004. Foi pai de Christian Pereira de Camargo e Renato Pereira de Camargo e avô de João Renato Alleoni de Camargo e Leonardo José Amaro de Camargo.

Fez o curso primário no Grupo Escolar “João Florêncio”, entre 1947 e 1950. Já o curso secundário foi feito no Instituto de Educação “Barão de Suruí”, de 1953 a 1957. Em 1973, fez o curso Madureza (2º grau).

Atuou como investigador de polícia até 1991, quando se aposentou do quadro da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Concluiu a carreira profissional como investigador-chefe da Divisão de Sindicâncias da Corregedoria de Polícia Civil.

Foi bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Fundação Karnig Bazarian (FKB), de Itapetininga, de 1977 a 1980, sendo o presidente da comissão de formandos.

Também foi bacharel em Comunicação, com habilitação em Jornalismo, pela Uniso (Universidade de Sorocaba), entre 1998 e 2001. Foi membro da Associação Sorocabana de Letras (1997), admitido como sócio correspondente.

Memorialista e pesquisador da história de Tatuí, reuniu grande acervo e participou como colaborador em várias situações de pesquisas para a preservação da memória local. Foi sócio-fundador do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga, tendo como patrono de sua cadeira Venâncio Ayres.

Renato Ferreira de Camargo teve pesquisas publicadas no livro “Perseverança III e Sorocaba”, de autoria de José Aleixo Irmão, Volumes IV e V.

Foi membro da Comissão Paulista de Folclore, órgão do IBECC (Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura) da Unesco – Núcleo Caipira de Estudos de Sorocaba e Região. Foi colunista do jornal “O Progresso de Tatuí” e autor de várias obras: “Memórias de Tatuí” (1997), “Achegas para a História Tatuiense” (1999) e “Almanach Tatuhyense de 1900” (reedição), “Tatuí: Antiga Tatuhy – Coletânea de Fotos”, “História dos Crentes Primitivos da Congregação Cristã no Brasil”, “Ilustres Cidadãos” (2006), “Tatuí Capital da Música” (2006) e “Cronologia Tatuhyense – Volume 1” (2008), sendo estes três últimos realizados junto com o filho Christian. Além disso, produziu o CD “Alma Cabocla”, com poemas de Paulo Setúbal na voz do professor Paulo Ribeiro.

Membro da loja Maçônica Caridade III, onde ingressou em 1976, foi o presidente/venerável mestre na gestão 1983-1985. Também foi membro-fundador da loja Maçônica União Fraterna de Tatuí, em 1996, e membro honorário da loja Maçônica Firmeza, de Itapetininga. Pelos serviços prestados ao Grande Oriente Paulista, foi portador do Mérito “Gonçalves Ledo”, a mais alta condecoração da maçonaria paulista. Foi Grande Inspetor Geral do Grau 33.

Recebeu da Câmara Municipal de Tatuí o título de “Cidadão Emérito”, em 1998. Também foi chefe escoteiro do Grupo Tupancy, de Tatuí, e membro das entidades filantrópicas tatuianas Conselho Social da Comunidade (COSC), Lar Donato Flores e Santa Casa de Misericórdia de Tatuí. Foi associado do Rotary Club Cidade Ternura.

Seus ensinamentos como pesquisador, escritor e membro ativo da sociedade tatuiana permanecem vivos. Renato Ferreira de Camargo faleceu em 20 de novembro de 2012, deixando um legado de dedicação e comprometimento com sua comunidade, com a preservação da história e da cultura local.

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