O Museu Histórico “Paulo Setúbal”, da Prefeitura de Tatuí, disponibiliza em seu canal no YouTube (https://bit.ly/3u8inuR) o vídeo “Como criar um livro”, da escritora Raquel Prestes, contemplado no Edital “Publicação de Livro” (Edital MHPS nº 03/2023).
Focado na atividade de incentivo à leitura, o vídeo é destinado ao público infantil, de 6 a 10 anos de idade, e faz parte do projeto de lançamento do último livro de Raquel, intitulado “Tatu Cantarola”.
Este livro narra a história do “Tatu Cantarola”, que gosta de cantar, vive na cidade de Tatuí e, no mês das festas juninas, é convidado para animar as festanças com sua cantoria. Ele fica todo animado com o convite para se apresentar na festa de “São João do Bemfica” e, logo cedo, segue feliz e sorridente no caminho para chegar a tempo.
Mas durante a sua ida, o Tatu encontra uma raposa mal-intencionada e incomodada com a sua alegria. Ela sugere um caminho curto, o antigo caminho dos tropeiros, que, na verdade, é o caminho contrário. O Tatu Cantarola segue sempre feliz e sorridente pelo caminho que a raposa indicou, mas nunca chega ao seu destino. Mesmo com as coisas contrárias à vida, ele sabe tirar bom proveito da situação e continua feliz e contente criando amizades.
Conhece novos amigos tatus, que também são cantores, e lá no meio do caminho, perdidos no nada, eles começam a ensaiar uma música muito legal e animada. Com toda aquela barulheira, eles acabam acordando as corujas que irão para a festa junina de “São João do Bemfica”.
Como o Tatu é muito simpático e cativante, ele conta para a coruja o que a raposa fez. A coruja chama suas amigas e como mágica tudo muda. Os três tatus se transformam em bolas, coisa que só os tatus sabem fazer muito bem, e as corujas carregam eles pelos ares, fazendo com que todos cheguem na grande festa junina de “São Joao do Bemfica”. Lá, os tatus são lançados pelas corujas no palco e, de bolas, se transformam em tatus cantores.
Depois disso, os tatus ficaram famosos e montaram uma banda de forró que faz shows pelo Brasil inteiro. De coisas ruins que acontecem na vida, tudo pode se transformar em algo bom.
SOBRE A ESCRITORA
Raquel Prestes Ferreira de Morais nasceu em 11 de julho de 1972 na cidade de Santo André (SP), filha de Joversino e Araci Prestes Ferreira. Em 1979, a família veio morar em Tatuí em busca de uma cidade tranquila. Cursou Magistério, faculdade de Pedagogia, faculdade de Artes Visuais e fez pós-graduação em Educação Infantil.
Casada com Antônio Edson de Morais desde 1994, tem o filho João Vitor Ferreira de Morais.
Concursada no cargo de coordenadora pedagógica de Educação Infantil desde 1996, Raquel trabalha na Rede Municipal de Ensino de Tatuí com a formação de professores.
Escreveu seu primeiro livro em 2006, intitulado “O Menino Passou Por Aqui”, editora Petra, agraciado pelo PROAC 2006. Desde então, sua carreira de escritora não parou e Raquel lançou outras obras: “Ovelha Raquel”, editora Sowilo; “Vamos Jogar?”, editora Sowilo; “As Mães Nunca são Iguais”, editora Adonis; “O Senhor Compratudo”, editora Adonis; “História para um boi dormir”, editora Sowilo; “Não alimente o monstro!”, editora Casa Kids; “O livro dos nomes”, editora Casa Kids; e “Lagarta quer casa”, editora Sowilo.
Em 2022 recebeu menção honrosa com o conto “A velha aranha e a máquina mágica” no “Prêmio Literário Paulo Setúbal – Contos, Crônicas e Poesias”, de abrangência nacional, na categoria “Contos”, concorrendo com 1.536 trabalhos enviados e ficando entre os 10 melhores textos selecionados.
No mesmo ano (2022), iniciou um Projeto de Contação de História, intitulado “Tatu de Histórias”, na Rede Municipal de Ensino de Tatuí; e recebeu, também, o título de Cidadã Tatuiana.
É voluntária na APODET – Associação das Pessoas com Deficiência de Tatuí, onde conta histórias para pessoas com deficiência visual e baixa visão.
Tem um canal no YouTube, o “Tatu de histórias” (https://www.youtube.com/@tatudehistorias), onde sempre costuma dizer: “Beijos literários para vocês!”.