Das 13h às 18h deste sábado (29/7), o Centro Histórico de Tatuí – situado nos arredores da antiga Fábrica São Martinho – receberá o 2º Festival “Vozes da São Martinho”, onde o cenário se concentrará na Rua Nhô Nhô da Botica, em frente a Fábrica e ao Casarão.
Uma iniciativa do Grupo “Vozes da São Martinho”, composto por diversos agentes da Sociedade Civil (professores, arquitetos, estudantes, entidades, escolas e demais interessados no tema da preservação), o Festival contará com muita música, comes e bebes, artes e artesanato, com o objetivo de memorar lembranças, coletar memórias, registrar objetos significativos e resgatar o patrimônio histórico e cultural de Tatuí.
O “Vozes da São Martinho” é um espaço colaborativo de resgate de memórias e preservação da cultura. O Grupo realiza o projeto de memória por meio do resgate de lembranças, registro de objetos significativos e documentos históricos, além de coletar depoimentos – através da memória afetiva – de funcionários, moradores dos arredores e pessoas que mantém algum registro (foto ou carteira de trabalho) com a Fábrica ou objeto que conte uma história.
O 2º Festival “Vozes da São Martinho” tem o apoio cultural da Prefeitura de Tatuí, por meio da Secretaria de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer, e conta com o patrocínio de: ABS Plotagem; Rede Caetano; ElettroPonto; Estação A. Academia; Imprimir Express; Magna Tintas e Artefatos; Sibrape Fundações; e Tintas Pig.
SOBRE A FÁBRICA SÃO MARTINHO
Construída em 1881 pelo empresário português Martinho Guedes Pinto de Mello, a antiga Fábrica São Martinho faz parte do patrimônio histórico da cidade de Tatuí e do patrimônio industrial do Estado de São Paulo.
Ela foi a maior produtora têxtil do País, chamada na época de “Ouro Branco”. Também esteve envolvida na chegada da ferrovia Sorocabana na cidade de Tatuí, tal como a chegada da eletricidade na cidade, se tornando a primeira indústria têxtil com energia elétrica do Brasil.
Tamanha importância foi essa indústria em Tatuí, que os seus donos, Martinho e Manoel Guedes, tinham frequentes contatos com Dom Pedro II, o recebendo como visita diversas vezes no Casarão, que se encontra em frente à Fábrica São Martinho e era a residência da família Guedes, proprietária da Fábrica.