O plano museológico e a expografia do Museu da Imagem e do Som de Tatuí “Jornalista Renato Ferreira de Camargo” foram apresentados e deliberados no dia 4/4, em uma reunião do Comitê Consultivo do MIS, que aconteceu no Centro Cultural de Tatuí.
Estavam presentes o secretário de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer da Prefeitura de Tatuí, Douglas Dalmatti Alves de Lima; o diretor do Departamento de Cultura, Rogério Vianna; a representante da Arquiprom, Sílvia Landa; o representante da Narrativa Um, Roney Cytrynomicz; a criadora da comunicação visual do MIS, Rita Sepulveda de Faria; e diversas personalidades do Setor Cultural tatuiano.
No encontro, Sílvia Landa apresentou o plano museológico criado para o MIS, que é um equipamento cultural complementar ao Museu Histórico “Paulo Setúbal”, e deliberou sobre a expografia do Museu, elaborada pela Arquiprom e por Igor Tolofo. As perspectivas externas terão a História do Matadouro “De Matadouro a Museu – Os Significados de uma Edificação”. A recepção será dividia por uma cortina de teatro, que dará acesso a Sala “Memoralistas”.
O Museu terá início com o painel “Entre o Ancestral e o Contemporâneo”, com informações das origens europeia, africana e das Américas, por meio dos indígenas, dando acesso à linha do tempo do Conservatório de Tatuí, desde a sua criação até a atualidade, unificada à Cultura nacional. Haverá, em uma sala maior, um módulo triangular ao centro, dividido em 3 eixos, sendo: eixo 1 “Diálogos entre o Cururu, Hip-Hop e Fandango”; eixo 2 “Bailes e Baladas”; e eixo 3 “Festas e Músicas nas Praças e nas Ruas”. Em outra sala, o tema será “A Era das Comunicações em Massa”, com foco no teatro, nas telenovelas (especialmente na trajetória da atriz tatuiana Vera Holtz), no rádio e na televisão – com destaque para Maurício Loureiro Gama e Toninho Del Fiol -, e um módulo focando “A Rádio de Tatuí”. O MIS também contará com o espaço “A Alma do Instrumento”, que apresentará a luteria da Capital da Música, incluindo uma bancada com as ferramentas para a construção de um instrumento. A última sala do Museu será “Produção Fonografia”, com um sistema que simula uma mixagem fonográfica básica, por meio de um software específico que permite selecionar, dentro de cinco possíveis, para que o usuário realize uma mixagem; depois, ele poderá, em um arquivo de áudio, enviar essa mixagem por e-mail como lembrança da visita realizada.
Na sequência, foi apresentada a Comunicação Visual elaborada pela Arquiprom, por Rita Sepulveda de Faria e por Pedro Brucz. Após a apreciação, o Comitê realizou alguns apontamentos que serão acrescidos na execução do Projeto e aplicados no desenvolvimento de exposições temporárias, sendo eles: jornal impresso, devido ao Centenário do Jornal “O Progresso de Tatuí”; memorialista Pedro Henrique de Campos; e os lutiers de antes do Conservatório de Tatuí.
Neste mesmo dia, o prefeito Miguel Lopes Cardoso Júnior recebeu, em seu gabinete no Paço Municipal, o projeto expográfico do Museu da Imagem e do Som de Tatuí. “O Museu da Imagem e do Som de Tatuí ‘Jornalista Renato Ferreira de Camargo’ é um importante marco cultural da nossa cidade e tenho certeza de que será um grande sucesso”, comemorou o chefe do Poder Executivo.
O MIS de Tatuí foi criado por meio da Lei Municipal nº 5.286 e sua sede será no antigo prédio do Matadouro Municipal, localizado na Avenida Domingos Bassi, esquina com a Avenida João Batista Correia Campos, a Marginal do Manduca.