Neste sábado (10/12), às 19h, no Centro de Artes e Esportes Unificados “Fotógrafo Victor Hugo da Costa Pires” – CEU das Artes, da Prefeitura de Tatuí, acontecerá a exibição do curta-metragem “O cisne, minha mãe e eu” e a apresentação do solo “Plasticus Dei”, ambos produzidos pelo grupo “Pró-posição”. A entrada é gratuita e tem classificação livre.
Dirigido por Guilherme Telli e Andréia Nhur, o curta retrata a história do passado e do presente de uma mãe e sua filha, Janice e Andreia, em uma atmosfera autobiográfica e memorial. As duas dançam juntas, em um conflito de imagens bucólicas de paisagens em ruínas e as luzes, linóleo e teatralidade do palco italiano.
A menção ao cisne se dá em virtude de uma carta, que a mãe – um dos nomes mais importantes da dança paulista – recebeu de uma professora russa, com instruções de como dançar a coreografia russa “A morte do cisne”, de 1905.
Já “Plasticus Dei”, é uma obra híbrida de dança, música e performance – desenvolvida pela artista Andréia Nhur, com colaboração do coreógrafo de Moçambique, Horácio Macuacuá, da artista-produtora Paola Bertolini e da coreógrafa e musicista Janice Vieira.
O espetáculo apresenta um corpo em colapso entre a repetição ritualística e o uso poético de objetos descartáveis de consumo, reunindo cantos religiosos, respirações, ruídos, vocalizações, gestos, imagens, sons percussivos e fluxos exaustivos de movimento.
“Plasticus Dei” foi realizado com o apoio do Edital ProAc nº 04/2021 – Dança/ Produção (presencial e/ou on-line) no Estado de São Paulo. Já o curta-metragem “O cisne, minha mãe e eu” foi produzido com recursos do Edital ProAc Expresso, da Lei Aldir Blanc nº 45/2021 – Prêmio por Histórico de Realização em Dança.
O CEU das Artes, local dos eventos, está situado na Rua Ana Rosa Monteiro, nº 475, Jardim Santa Helena.
Sobre o proponente – O grupo “Pró-posição” foi fundado em 1973 por Janice Vieira e Denilto Gomes, em Sorocaba, se tornando uma referência na história da dança no Brasil, com grandes atuações nos anos 70 e 90.
Após um hiato, o grupo foi reativado em 2007, por meio de uma série de trabalhos autobiográficos de Janice e Andreia, que lhes rendeu diversos prêmios. Além disso, desde a reativação, oito trabalhos inéditos foram produzidos pelo grupo, como solos, duos, conferências e parcerias, que foram apresentados no Brasil e em diversos países do mundo, como Argentina, Bolívia e Bélgica.