Oito pacientes iniciaram, na última terça-feira (09/08), na Estratégia Saúde da Família (ESF) “Othoniel Cerqueira Luz”, do Conjunto Residencial “Orlando Lisboa de Almeida” – CDHU, um tratamento no Programa Nacional de Combate ao Tabagismo, coordenado pela médica da Família, Raíssa Motta Russo.
Durante dois meses, os pacientes serão submetidos a tratamento médico e terapia farmacológica, para reduzir a dependência ao tabaco, além de terem apoio multiprofissional para que abandonem totalmente o uso do cigarro.
O Programa Nacional de Combate ao Tabagismo tem o objetivo de reduzir a prevalência de fumantes e a consequente morbimortalidade relacionada ao consumo de derivados do tabaco.
O tabagismo – O tabagismo é considerado uma doença crônica global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), com elevado potencial de morbimortalidade. Devido ser o tabaco uma droga legalizada, de fácil acesso e de preço acessível, esta doença se tornou um grande problema de saúde pública, principalmente no momento atual da pandemia, no qual, observa-se como um fator importante de risco para o agravamento da Covid-19.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), existem mais de 100 razões para as pessoas pararem de fumar, entre elas: todos os anos, 8 milhões de pessoas no mundo morrem e, no Brasil, 443 pessoas morrem a cada dia por causa direta do tabagismo; fumantes têm maior risco de desenvolverem quadro grave de Covid-19; aumenta-se potencialmente o risco de diversos tipos de cânceres e doenças cardiovasculares, como infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), doenças do pulmão e doenças autoimunes; mais de 1 milhão de pessoas morrem todos os anos devido à exposição ao fumo passivo, além do aumento do risco de desenvolver câncer de pulmão e outras doenças; é caro, você pode usar seu dinheiro em coisas mais importantes e saudáveis; todas as formas de tabaco são letais e prejudiciais, tais como cigarro eletrônico, narguilés e mascar tabaco; parar de fumar por um ano, diminui em 50% o risco de doenças cardiovasculares, por cinco anos diminui pela metade o risco de cânceres e, por 15 anos, o risco de sofrer um infarto passa a ser igual de quem nunca fumou.