Na próxima semana, entre os dias 20 e 24 de julho, quatro manifestações artísticas tradicionais de Tatuí – seresta, catira, cururu e bonecões e cabeções carnavalescos – se apresentarão no Festival “Revelando SP”, idealizado pela Organização Social de Cultura “Amigos da Arte”, que acontecerá no Parque da Água Branca, em São Paulo.
Durante os cinco dias do Festival, 280 grupos culturais, de 120 municípios, se apresentarão no Festival, que é uma ação de valorização da cultura tradicional paulista, por meio de manifestações culturais, de artesanato e de culinária, em um grande evento.
A primeira participação tatuiana será no dia 21/07 (quinta-feira), às 11h, com os “Canturiões do Cururu”, grupo que existe desde os anos 50 e se apresenta em rodas de cururu de diversas cidades, como São Paulo, Sorocaba, Agudos, Piracicaba, Botucatu e São Manoel, recebendo vários prêmios.
No dia seguinte (22/07, sexta-feira), às 16h30, será a vez do tradicional grupo “Seresteiros com Ternura”, que desde o seu surgimento, no início de 2002, se apresentava embaixo da árvore chorão, nos jardins do Conservatório, em frente à rodoviária, mantendo viva a tradição da seresta no município e na região, e se apresentando em diversos locais e festividades. Desde 2007 representa Tatuí no “Revelando SP” e desde 2013 promove o Projeto “Noite da Seresta com Ternura”, no Museu Histórico “Paulo Setúbal”.
O “Cordão Folclórico Tatuiense – Cordão dos Bichos”, com seus adereços formados de bonecões e cabeções, se apresentará no sábado (23/07), às 10h. O grupo, criado em 1928, tradicionalmente se apresenta no Carnaval e em eventos populares espalhando muita alegria; além de representar a cidade em programas folclóricos em âmbito nacional, sendo ele Patrimônio Cultural de Tatuí.
Por fim, encerrando a participação tatuiana no Festival “Revelando SP”, também no sábado (23/07), todavia às 16h, será a vez do grupo “Tropeirinhos do Rancho”, criado em 2012 no bairro Congonhal, se apresentar. A equipe busca resgatar, preservar e divulgar as tradições tropeiras e caipiras, como o fandango, a catira, a recomenda das almas, as cavalgadas, a queima do alho, a música raiz, o toque de berrante, entre outras tradições do interior que, com o passar dos anos e o desenvolvimento, foram se perdendo.