Na manhã desta quinta-feira (17/03), as Secretarias de Assistência e Desenvolvimento Social, de Saúde e de Segurança Pública e Mobilidade Urbana da Prefeitura de Tatuí, por meio das equipes do Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS), do Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (CAPS-AD) e da Guarda Civil Municipal (GCM), realizaram mais uma operação de abordagem social nas ruas do município.
A ação acontece com o intuito de identificar, qualificar e oferecer serviços sociais e tratamento contra álcool e drogas para as pessoas em situação de rua. As equipes abordaram 41 pessoas que se encontravam nos arredores do Mercado Municipal de Tatuí, ingerindo bebidas alcoólicas. Do total de indivíduos abordados, 11 foram conduzidos para a Delegacia de Polícia, 1 para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), 1 para a Casa de Apoio aos Irmãos de Rua São José e outros aceitaram ser encaminhados ao CAPS-AD.
Além da Rua XV de Novembro, nos arredores do Mercado Municipal, outros pontos da cidade foram alvos da operação, onde mais pessoas em situação de rua foram identificadas, tais como: Rua XI de Agosto, em frente à loja Cybelar; Praça da Matriz; localidades às margens do Ribeirão Manduca; passarela em frente ao Posto Atlantic; Praça Ana Paola Barbosa Lourenço (em frente à Rua XI de Agosto, no Bairro Valinho); Praça Santa Cruz; Praça Cesário Mota (Praça do Junqueira); e Rodoviária.
As abordagens sociais são realizadas diariamente, de segunda a sexta-feira, pela equipe do CREAS. As pessoas identificadas são qualificadas e são oferecidos os serviços de acolhimento institucional, por meio da parceria entre a Prefeitura e a Casa de Apoio ao Irmão de Rua São José, que disponibiliza pernoite, alimentação, higiene pessoal, roupas, passagem rodoviária para as pessoas que não pertencem ao município de Tatuí, dentre outras necessidades. Outra ação da equipe é solicitar e encaminhar para o CAPS-AD ou para comunidades terapêuticas, no intuito de enfrentar o vício contra o álcool e drogas. Além disso, ainda são providenciadas 2ª vias das documentações civis, e outra ações de acordo com a necessidade de cada pessoa atendida.
“Essas ações muitas vezes não geram resultados positivos, pois todas dependem da aceitação destas pessoas em situação de rua, que, na grande maioria das vezes, não aceitam atendimentos”, explica o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Alessandro Bosso.