Nesta sexta-feira (18/02), a Prefeitura de Tatuí, por meio da Secretaria de Esporte, Cultura, Turismo e Lazer, promove diversas atividades em comemoração ao centenário da Semana de Arte Moderna de São Paulo. Diversas atividades de música, dança, teatro, literatura, arte urbana e artes visuais acontecerão em pontos variados da cidade, durante todo o dia.
Logo pela manhã, às 10h, a Biblioteca Municipal “Brigadeiro Jordão”, recebe o projeto “Ler com Arte”, idealizado pelo professor Elias Aleixo, e um bate-papo sobre “Patrimônio Cultural”, mediado por professores da Rede Municipal de Educação.
Além disso, durante todo o dia, nos arredores do Museu Histórico “Paulo Setúbal”, estará a carreta da “Expolivro”, com diversas atividades de incentivo ao hábito da leitura saudável. Já em seu interior, o público poderá apreciar peças pertencentes a reserva técnica do Museu, como a maquete do antigo “Teatrão” – que foi demolido na década de 1950, máquinas de escrever, instrumentos musicais, entre outras muitas peças.
Também no Museu, porém das 14h às 17h, diversos artistas irão apresentar atividades culturais, como teatros, músicas e danças, no projeto educativo “Fantástico Mundo da Arte”; e, às 18h, Glaucia Reis, ministrará a palestra “As estratégias de batalhas de uma mulher corajosa”, que se findará com uma apresentação musical. Por fim, encerrando as atividades do dia, será lançado o podcast “Preleção sobre Filosofia em Street Art”, de Diego Dedablio, às 19h, no canal do Museu no Youtube (https://bit.ly/2Yuui6i).
Semana de 22 – A Semana de Arte Moderna de São Paulo, realizada de 13 a 18 de fevereiro de 1922, foi o marco de fundação do Modernismo – o movimento artístico brasileiro. Na ocasião, diversas manifestações artístico-culturais, como apresentações de dança, música, recital de poesias, exposição de obras e palestras, foram promovidas no Theatro Municipal da cidade.
Os artistas participantes das atividades, inspirados nas vanguardas europeias (futurismo, cubismo, dadaísmo, surrealismo e expressionismo), propunham uma estética inovadora na arte, valorizando processos artísticos nacionais, o que chocou parte da população, gerando muitas críticas aos artistas participantes do evento, como Mário de Andrade, Anita Malfatti e Heitor Villa-Lobos.
Assim nascia o modernismo, que tinha como principais características em suas obras a valorização da identidade e cultura brasileira, por meio de temáticas nacionalistas e cotidianas; a ausência de formalismo; ruptura com academicismo e tradicionalismo; crítica ao modelo parnasiano; entre tantas outras.