No dia 14/01 (sexta-feira), às 19h, será a estreia do teatro “Sussurros e Risadas – Uma Noite no Cadeião”, de Cildete Saroba, no canal do Museu Histórico “Paulo Setúbal” no Youtube (https://bit.ly/2Yuui6i). Parte integrante do “1º Festival de Arte e Cultura de Tatuí”, o Projeto propõe uma volta ao passado para relembrar a vida de uma Tatuí famosa por sua convivência cordial, a verdadeira Cidade Ternura.
O teatro, que tem texto de Heloisa Saliba e Borges e a presença de personagens inusitados, é baseado em pesquisas sobre a sede do Museu (lugar de gravação e ambientação do vídeo), de onde vem o nome “Cadeião”. Sua história será contada desde a fundação, podendo a obra ser usada futuramente para construir um processo de conhecimento e aprendizagem sobre a história do Museu. “Vamos contar essa história de uma forma leve e engraçada. Despertar nas novas gerações o respeito, a curiosidade e a vontade em conhecer essa história, são os pontos relevantes deste Projeto”, comenta Cildete.
Na peça teatral, Dorinha e Ceição são amigas inseparáveis e trabalham na fábrica “São Martinho”. Na última noite de Carnaval elas resolvem sair fantasiadas pelas ruas de Tatuí e decidem tomar todo o licor de jenipapo da Tia Lurde. Desde então, as amigas moram no Cadeião e não se lembram nem o porquê de estarem lá.
No local, conhecem o carcereiro Afonso Hilário, que se torna amigo e cuidador delas; ele é o único que tem permissão para transitar por todos os andares do casarão. Afonso é amigo de Henriqueta Cristina, que sonha em ser uma cantora famosa, mora no andar superior do casarão, e ensaia todos os dias, exaustivamente, para se apresentar no “Festival de Calouros”. Quando todas elas se encontram, Hilário se vê em uma saia justa. O inesperado pode acontecer, afinal, é Carnaval.
“Sussurros e Risadas – Uma noite no Cadeião”, habilitado pelo Edital de Cultura 01/2021, tem em seu elenco Cildete Saroba (Henriqueta Cristina), Claudio Teles (Afonso Hilário), Camila Terra (Dorinha) e Rose Tureck (Ceição). O texto é de Heloisa Saliba e Borges; a filmagem de Leonardo Batista, Claudio Teles e Hélio Junior; o figurino, a maquiagem e a direção de o “O Coletivo”; a edição e a sonoplastia de Diego Guedes; e as fotos de Thony Guedes.