O Centro de Artes e Esportes Unificados “Fotógrafo Victor Hugo da Costa Pires” – CEU das Artes receberá, em dois domingos de novembro, dias 7 e 21, com sessões às 16h e às 19h, o espetáculo “Treis Causo e o Resto é Prosa”, do “Nossa Trupe Teatral”.
Com duração de 45 minutos e aberto para todos os públicos, o espetáculo mergulha no universo caipira, apresentando lembranças, causos e costumes que integram o imaginário popular de diversas cidades do Brasil.
O espetáculo se passa em uma pequena venda, onde Tonho (dono do estabelecimento), Dito (benzedeiro da vila) e Zé (tocador de viola) jogam conversa fora enquanto aguardam a chegada do caminhão de leite. Durante esse tempo, diversos assuntos vão ganhando espaço, desde o benzimento de animais até histórias de folclore, de sorte e de amor.
“Treis Causo e o Resto é Prosa”propõe aos espectadores um convite para conhecer e se encantar com a beleza e simplicidade de uma tradição cultural tipicamente interiorana, onde estão fincadas muitas das raízes históricas de Tatuí e região. O espetáculo tem João Fabbro, Rodrigo Costa e Thiago Leite em seu elenco; e direção, cenografia e consultoria caipira de Jaime Pinheiro.
Sobre a Nossa Trupe Teatral – Formada por três atores/pesquisadores, a “Nossa Trupe Teatral” é um grupo sediado na cidade de Tatuí desde 2011, tendo como eixo de investigação processos de criação teatral fundamentados no ofício do ator. A Trupe tem verticalizado suas pesquisas em algumas áreas de conhecimento, tais como a linguagem do palhaço, a relação corpo e voz e processos vinculados à pedagogia do fazer teatral.
O grupo acredita que as práticas artísticas de criação e pesquisa, como micro espaços de reflexão sobre questões latentes na sociedade contemporânea, emergem da trajetória e do anseio por um modo de fazer artesanal, que busca ampliar a compreensão frente a princípios referentes ao trabalho do ator e a relação entre vida/obra/arte. Nessa trajetória nascem os espetáculos: “Seu Bonanza”, “Presentes Memórias de Kaspar Hauser”, “O Pastelão e a Torta” e “A incomum arte de não prestar pra nada”.