O grupo de teatro “Dupla Companhia” – por meio da parceria com o Programa “Ação Cultural”, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, com apoio da Prefeitura de Tatuí, por meio da Secretaria de Esporte, Cultura, Turismo, Lazer e Juventude e do Centro de Artes e Esportes Unificados “Fotógrafo Victor Hugo da Costa Pires” – CEU das Artes -, irá estrear o espetáculo “Esperando Godot”.
Inspirado no texto homônimo do irlandês Samuel Beckett e após 10 meses ininterruptos de produção, o espetáculo terá duas sessões por dia, às 19h e às 20h, nos dias 1, 2 e 3 de outubro, no Youtube (https://bit.ly/3zUtcxd).
Considerado um dos marcos da estética do “Teatro do Absurdo”, o irlandês Samuel Beckett compõe o seleto grupo de dramaturgos que tentaram transformar em palavras o horror e os destroços causados pela Segunda Guerra Mundial. A solidão e a incomunicabilidade das pessoas se tornou uma “constante”, que criou novas formas de existir da modernidade. O período pós-guerra impediu que o ser humano tivesse condições de narrar histórias, devido ao assombro e a desolação. Em virtude disso, as pessoas perderam suas referências básicas, abrindo espaço para uma comunicação fragmentada, em que o peso do silêncio era esmagador.
De acordo com a “Dupla Companhia”, este projeto busca “driblar as intempéries da pandemia e, ao mesmo tempo, colocar em prática nossos discursos que pretendem sair da homogeneidade falida”.
“Esperando Godot” tem direção geral, maquiagem e iluminação de Lucas Gonzaga; direção musical de Fábio Cintra; instrumental com Déverson Correia; figurinos de Nour Koeder; produção executiva de Samanta Gonzaga; e produção audiovisual de Renan Mansur e Sérgio Prado.
“Dupla Companhia” – O grupo de teatro “Dupla Companhia” desenvolve um extenso trabalho de formação e produção nas Artes Cênicas, em diversos locais do país. Além de “Esperando Godot”, o grupo ainda terá, em novembro, a estreia de “Alma Pueril”; e diversos outros espetáculos em 2022, como “As Três Marias”, que tem texto inédito de Luís Alberto de Abreu, escrito especialmente para a Companhia.