Nesta sexta-feira (20/08), o Museu Histórico “Paulo Setúbal”, da Prefeitura de Tatuí, realizará a abertura do 1º Festival de Arte e Cultura de Tatuí, com a apresentação do videodança “À Deriva em Tempos Remotos”, da Cia Rit’s. A estreia, que será no canal do Museu no Youtube (https://bit.ly/2PxMmUQ), é a primeira parte do projeto – que é dividido em duas partes -, sendo que, posteriormente, a Cia de dança realizará um bate-papo sobre o processo criativo.
O espetáculo tem classificação indicativa de 12 anos e retrata a urgência de corpos em busca de sobrevivência. A ideia da Cia Rit’s surgiu por meio de pesquisas e estudos acerca de “sensações”, “estados” e “situações” sujeitas diante das barreiras internas e externas que, ora nos tornam semelhantes, ora estrangeiros, diante da vastidão do mundo. O videodança descreve a reflexão sobre a atualidade: em tempos de pandemia como sobreviver ao caos?; como romper barreiras e reinventar novas maneiras de se viver?; como superar tantas perdas, medos e incertezas?; como seguir acreditando que a vontade do viver seja maior do que o medo de morrer?
“À Deriva em Tempos Remotos” dialoga com todas essas questões e, de certa forma, propõe uma reinventividade do corpo em relação ao espaço, hoje “contaminado”. Sendo assim, o espetáculo se apropria de diferentes “estados sensitivos e físicos” de corpos que estão, literalmente, à deriva. Partindo desses estados, provoca-se uma reinvenção do espaço, rompendo barreiras, superando fronteiras e instaurando novas possibilidades do existir num universo caótico, violento, doente e nocivo. Ainda há possibilidade de se viver nele, basta que esse universo de corpos entre em harmonia com o universo espacial, para que – no equilíbrio – a vida possa, enfim, ser possível para todos.
O videodança – projeto habilitados no Edital de Cultura 01/2021 – 1º Festival de Arte e Cultura de Tatuí – tem direção de Anelissa Fructuoso, edição de Thiago Leite, participação de Amanda Godinho, André Kaires, Anelissa Fructuoso, Gabriela Almeida e Vivian Rodrigues; música composta por Raphael Barros e Lucas Meneguette, como projeto do curso de Produção Fonográfica da Faculdade de Tecnologia (FATEC) de Tatuí; iluminação de Renan Benavides; e produção de Mônica Aranha.