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MAIS DE 60 ABORDAGENS SÃO REALIZADAS NA OPERAÇÃO “AÇÃO ACOLHIDA EMERGENCIAL”.

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Ação reuniu vários setores do Poder Público e a Casa de Apoio ao Irmão de Rua São José.

Tatuí enfrentou nos últimos dias temperaturas baixíssimas, uma das maiores frentes frias dos últimos tempos, segundo a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC). Em virtude disso, a Prefeitura de Tatuí, por meio da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, em parceria com o Fundo Social de Solidariedade de Tatuí (FUSSTAT), o Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS), a Casa de Apoio ao Irmão de Rua São José, a Guarda Civil Municipal (GCM), a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC) e a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, realizou nos dias 28, 29 e 30 de julho, a “Ação Acolhida Emergencial”, com o intuito de abordar as pessoas que vivem em situação de rua. 

Realizada das 20h às 23h, a Operação percorreu a Praça Santa Cruz; o Mercado Municipal e o Velório Municipal; a Rodoviária; a Rua XI de Agosto (da Cybelar até a Igreja São Roque); as margens do Ribeirão Manduca (entre a Rua Cel. Aureliano de Camargo até a Rua Capitão Lisboa); a Avenida Pompeu Reali; e a passarela em frente ao Posto Atlantic. 

No dia 28/07 (quarta-feira), 24 pessoas foram abordadas nestes locais, e 7 aceitaram o acolhimento, sendo 6 homens e 1 mulher. No dia seguinte (29/07), 21 abordagens foram realizadas, mas somente 1 pessoa aceitou o acolhimento. Por fim, na sexta-feira (30/06), 20 pessoas foram abordadas, porém, nenhuma aceitou o acolhimento. 

Todos os abordados, nos três dias de Ação, foram convidados a pernoitarem na Casa de Apoio ao Irmão de Rua São José, entretanto, no total, somente 8 aceitaram o acolhimento, mesmo com a liberação para levarem seus animais. “A questão de muitos não aceitarem o acolhimento varia de pessoa a pessoa. Há quem já foi acolhido na Casa de Apoio e diz não querer voltar para lá, pois se sente preso. Outros, porém, preferem a situação de rua por não aceitarem as regras do local”, explica o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, Alessandro Bosso. 

Para as pessoas que não aceitaram o acolhimento, foram disponibilizados cobertores e, para seus animais, roupinhas e casinhas confeccionadas pelo Departamento de Meio Ambiente. Importante ressaltar que uma mulher foi encaminhada para o Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (CAPS-AD) e aceitou o tratamento para dependência química. 

“Agradeço a prefeita Maria José, ao vice-prefeito Miguel e a todas as secretarias municipais envolvidas, por empenharem seus servidores na Ação Acolhida. Um agradecimento especial a todos que participaram ativamente na Ação, inclusive a população, que cooperou com as solicitações. Meu muito obrigado”, comenta o secretário, também se referindo a participação da população, que poderia entrar em contato com a GCM, caso avistasse alguma pessoa em situação de rua, como aconteceu nos arredores do Posto 70, da Vila Angélica, do Jardim Planalto e do Boqueirão – todos os locais foram averiguados pelos membros da Ação. 

A equipe de abordagem social do CREAS continuará realizando as buscas ativas durante o período diurno e a Casa de Apoio oferecendo o serviço de acolhimento normalmente para aqueles que desejarem ser acolhidos. A população, ao identificar alguma pessoa que esteja em situação de rua, ainda pode ligar para a Guarda Civil Municipal, nos telefones 153 ou 199. 

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