A Cia de Dança Rit’s, habilitada pelo Edital de Cultura 02/2020 – Concessão de Prêmios para Projetos Culturais, com recursos da Lei Federal nº 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc (LAB), por meio do Decreto Municipal nº 20.657, de 16 de julho de 2020, criou um projeto de videodança para alunos, com idade igual ou acima de 12 anos, da Rede Municipal de Educação.
O Projeto apresenta o videodança “À Deriva em Tempos Remotos”, em formato on-line, e é uma releitura do espetáculo de dança contemporânea “À Deriva”, também da Cia Rit’s, que, devido ao impacto da COVID-19, sofreu readequações em sua forma de se apresentar e na sua dramaturgia, fazendo um paralelo ao confinamento e às novas maneiras de se ver e estar no espaço. O trabalho foi criado a partir de orientações artísticas de Lívia Seixas, através do Programa “Qualificação em Artes-Dança”, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.
Sinopse da obra – “À Deriva” é uma obra criada pela Cia Rit’s no ano de 2018, que fala sobre a urgência de corpos em busca de sobrevivência. O trabalho, com duração de 20 minutos, surgiu por meio de pesquisas e estudos acerca de “sensações”, “estados” e “situações” sujeitas, diante das barreiras internas e externas que, ora nos torna semelhantes, ora estrangeiros, diante da vastidão do mundo.
Em novo formato, agora em videodança, “À Deriva – Em Tempos Remotos” ganha essa releitura acompanhando o tempo em que vivemos, e nos convida a uma redescoberta da obra, fixando o pensamento de um assunto atual, e que se faz presente agora – mais do que nunca – materializado no cotidiano das pessoas e, principalmente, dentro dos muros de cada casa.
A obra conta com a direção de Anelissa Fructuoso e tem como intérpretes Amanda Godinho, André Kaires, Anelissa Fructuoso, Gabriela Almeida e Vivian Rodrigues. A música é de composição de Raphael Barros e Lucas Meneguette, do curso de Produção Fonográfica da Faculdade de Tecnologia de Tatuí (FATEC). O projeto também conta com a iluminação de Renan Benavides, a produção de Mônica Aranha e a edição de Thiago Leite.